quinta-feira, dezembro 21, 2006

a tempestade no oceano

meu olhos apontam para o nada e nada vejo. a impressão que tenho é que não perco nada, (valeu laerte) mas nada tenho. estou em algum lugar do tempo ou do esquecimento é frio e amplo e distorcido. afogado no meu próprio ego, me resta a caridade. é o resultado do dano. o abismo tem dois gumes e te corta em quantos fragmentos inteiros você conseguir contar. agora somos dois estranhos que se conhecem bem. agora, não existe mais para mim. agora é só um ponto, é só uma gota e eu sou a tempestade.

5 comentários:

Anônimo disse...

a tempestade maior que a gota acaba se tornando uma armadilha onde o ego mergulha, desconhecendo a profundidade onde não se enxerga nada, nem mesmo os fragmentos.
muito prazer, estranho, muitos prazeres estranhos

Leonardo Prata disse...

foda.

Anônimo disse...

Se a estrada é tão longa
não se canse, porque
se a distância não te assombra
no fim do trilho eu encontro você.

Anônimo disse...

Caso ao final do trilho tu lá não estiverdes, o lobo da estepe não há de te esperar.

Pegue já um avião, lembre-se do bacanal, da festa mais profana, e deixe o samba de lado um pouco para no meio do mato juntos passarmos o carnaval.

Onde o horizonte se perde de vista, em meio aos montes e chapadões, pode ter certeza, o que ficou hibernado e por quase dois meses congelado, há de derreter novamente nas águas cristalinas de suas cachoeiras unificando seus votos de amor e luxúria assim como vossos corações.

Duda Bandit disse...

não sei do lobo da estepe, mas o vira-latas da sargeta espereita em cada esquina devorando deu osso lívido...

deixa... valeu, Vicios Imorais.

ah, boa dica, mas já li o livro das virtudes, versão para crianças e loucos...

topo uns goles, vc que manda...

até!