terça-feira, maio 02, 2006

a cidade escreve um nome

existe uma cidade identica à vitória que por trás da realidade, invisível em sua forma e conteúdo, nasce e morre todos os dias ao contrário da slow death da cidade oficial. essa vitória invisível com seus sonhos mudos e seus diálogos nadaístas não tem medo de morrer, seus sonhos duram o necessário para amanhecer um outro dia.
é a cidade das prostitutas, dos mendigos e dos pivetes. a cidade dos que se perdem em sua rotina ou sentam num banco só para ver o tempo passar. é o desvio, o medo e o delírio. está fora das caixas de ferro motorizadas, dos engravatados, dos mapas oficiais e dos cartões postais.

1.2
por mais que os monumentos erquidos ao ego tentem transparecer uma validade muito maior que seu merecimento por causa da suas armaduras de concreto e seus cálculos com margens de risco acima da média, sabemos muito bem que sua função inicial e importância evaporam-se tão rápidos quanto o mijo de um vagabundo no sol quente de todas as estações. ao uso coube o improviso como aquele que lida com o o novo a cada instante. (cartografias do alcool)

2 comentários:

Anônimo disse...

Toda cidade esconde uma parcela de Vitória.

Taty disse...

ei, vc foi lá na ufes ontem? no rock, digo
não te vi! tudo bem q tava cheio, mas vi vários conhecidos, enfim!

bjos